Como algo tão certo como o fim pode ser, ao mesmo tempo, tão incerto assim?
Do meu acabar eu não sei, mas sei do meu começo, que tem até data marcada, e do meu meio, que é o ontem e o hoje.
Acho que tenho tanto medo do meu final, que talvez eu termine de forma banal, que acabo construindo extensões de mim.
Meu jeito de me infinitar é pelas palavras, decidi me alongar em letras.
Assim, posso continuar em texto eterno, mesmo após o término de mim.