segunda-feira, 25 de julho de 2016

Verdades de minha curta solidão




Ultimamente vivo uma vida corrida, portanto, resolvi usar estes últimos dias de férias para o que realmente servem: descansar. E eu que nunca tenho tempo, me vi frente a frente com uma imensidade de tempo: 48 horas (que foram os dois dias que reservei oficialmente,  para fazer absolutamente nada) de pura bobeira, nenhum encontro (amigos, amo vocês, mas desta vez o encontro foi comigo mesma), nenhum compromisso que me despus a ser responsável, nenhuma obrigação.
No primeiro dia me bateu uma depressão forte, que me fez chorar e não ver absolutamente nenhum sentido para viver. No segundo dia, já acordei melhor e arrumei a casa, sem nenhuma obrigação, fiz por gosto mesmo.  E hoje, no terceiro dia, já me arranjaram um compromisso, mas é uma coisa legal pelo menos e vai ter comida (coisa que me deixava mais depressiva ainda, é que eu tinha que fazer coisas para somente eu comer, isso resultava em qualquer porcaria ou gororoba).
Mas esse tempo que passei sozinha resultou em mil pensamentos e outras 10 mil inspirações, fora os sonhos bizarros, que me presenteiam com coisas inimagináveis, todas as vezes que entro em REM.
Me despeço deste relato da minha solidão, coincidentemente ouvindo Absolutamente Nada, da Fresno.